Pernambuco confirma primeiros casos de Váriola dos Macacos em menores de 10 anos


A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES) divulgou, nesta sexta-feira (9), mais uma atualização dos casos notificados de varíola dos macacos. 

O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância à Saúde (Cievs-PE) contabiliza, até o momento, 647 notificações, sendo 428 casos que ainda estão em investigação, 57 confirmados e 162 casos descartados.

Desde a última semana, Pernambuco já havia confirmado a transmissão comunitária do vírus monkeypox.

Do total das notificações, 57 pacientes tiveram confirmação laboratorial para a monkeypox.

Entre os casos com diagnóstico positivo, três são crianças menores de 10 anos. Esses são as primeiras confirmações, em Pernambuco, de varíola dos macacos na faixa etária infantil. 

Sobre os 3 casos de varíola dos macacos e crianças, são 2 meninas e 1 menino, com idades de 2, 3 e 5 anos, nos municípios de Cabrobó (1) e Jaboatão dos Guararapes (2).

Ainda entre crianças menores de 10 anos, Pernambuco investiga outros 67 casos de varíola dos macacos.

Além dos três casos confirmados de varíola dos macacos de 0 a 9 anos, as demais faixas etárias com diagnóstico positivo da doença são: 20 a 29 (23 casos), 30 a 39 (19) e 40 a 49 (9), 50 a 59 (1) e a partir de 60 anos (2).

Do total de casos confirmados de varíola dos macacos, 48 são do sexo masculino e 9 do sexo feminino. Dos casos confirmados, todos estão em isolamento domiciliar.

Já os 428 casos de varíola dos macacos que estão em investigação, as faixas etárias são: 0 a 9 (67), 10 a 19 (80), 20 a 29 (92), 30 a 39 (78), 40 a 49 (54), 50 a 59 (32) e 60 e mais (25), sendo 242 do sexo masculino e 186 do sexo feminino.

Os casos notificados de varíola dos macacos, segundo a Secretaria de Saúde, estão sendo acompanhados pelas equipes de vigilância epidemiológica municipais.

A secretaria disse, em nota, que o estado de Pernambuco possui o Plano de Resposta de Saúde Pública aos Casos de Monkeypox, com o objetivo de minimizar o impacto provocado pela introdução do vírus no território estadual.

Como ainda não há vacina para a doença, a recomendação é que, caso ocorra o aparecimento de lesões, a pessoa procure um serviço de saúde na sua cidade, mantenha o isolamento e siga as recomendações médicas, a fim de evitar a transmissão e propagação da varíola dos macacos.

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