Brasileiro com passagem pela África do Sul testa positivo para Covid, mas não há confirmação se caso é da variante ômicron



Um brasileiro com passagem pela África do Sul e que desembarcou em Guarulhos nesta sexta-feira (27), em um voo da Ethiopian Airlines, testou positivo para Covid. No entanto, ainda não é possível afirmar que se trata de uma contaminação​ pela variante ômicron.

A Anvisa fiscaliza e exige, por força de portaria interministerial, que o viajante apresente exame PCR negativo para Covid-19 realizado em, no máximo, 72 horas antes do voo internacional (na origem do voo). O passageiro em questão chegou ao Brasil com teste negativo, assintomático.

No entanto, após sua chegada, a Anvisa foi informada às 21h12 da sexta sobre o resultado positivo de novo teste de RT-PCR, realizado pelo laboratório localizado no aeroporto de Guarulhos.

Diante do resultado, a Anvisa notificou o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) nacional, estadual e municipal, às 1h07 do dia 28, o sábado. A Vigilância epidemiológica do Município de Guarulhos também foi acionada para acompanhamento do caso.

Após a identificação e testagem com resultado positivo para Covid-19, o paciente foi colocado em isolamento e já cumpre quarentena residencial. Os órgãos de saúde estadual e municipal passam a fazer o monitoramento do caso. O Ministério da Saúde acompanha o caso.

Conforme recomendação da Anvisa, o governo proibiu voos com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem pela República da África do Sul, República de Botsuana, Reino de Essuatíni, Reino do Lesoto, República da Namíbia e República do Zimbábue. Esses países fazem parte do foco da nova variante do coronavírus, ômicron.

A agência também recomendou, no dia de ontem, que Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia fossem incluídos na lista de países sujeitos a restrições. O governo ainda não disse se seguirá essas novas recomendações.

De acordo com a portaria em vigor agora, viajantes brasileiros procedentes ou com passagem pela República da África do Sul, República do Botsuana, Reino de Essuatíni, Reino do Lesoto, República da Namíbia e República do Zimbábue, nos últimos quatorze dias antes do embarque, ao ingressar no território brasileiro, deverão permanecer em quarentena, por quatorze dias, na cidade do seu destino final.

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