Emissoras de TV católicas oferecem apoio a Bolsonaro em troca de verba


Três emissoras de TV católicas se aliaram aos Presidente Bolsonaro em troca de verbas milionárias. 

São elas TV Pai Eterno, ligada ao Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), a Rede Vida e a Associação Evangelizar é Preciso do Padre Regionaldo Manzotti aceitaram dar "mídia positiva" durante a pandemia ao Governo Bolsonaro em troca de verbas da Secom.

Será repassado às emissoras quase 160 milhões de reais em troca de divulgação de "boa imagem" de ações do Governo ligadas ao combate ao Coronavírus, bem como ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

Por enquanto, a única emissora que não se aliou ao presidente foi a TV Canção Nova da Fundação Monsenhor Jonas Abib.

Vale ressaltar que várias emissores evangélicas já fizeram acordo com o presidente desde o ano passado e receberam cerca de 180 milhões de reais. 

A imagem do Presidente não anda nada boa na mídia, então ele decidiu usar emissoras que influenciam pessoas de boa fé para que comece a ter uma "mídia positiva". 

“A nossa realidade é muito difícil e desafiante, porque trabalhamos com pequenas doações, com baixa comercialização. Dentro dessa dificuldade, estamos precisando mesmo de um apoio maior por parte do governo para que possamos continuar comunicando a boa notícia, levando ao conhecimento da população católica, ampla maioria desse país, aquilo de bom que o governo pode estar realizando e fazendo pelo nosso povo”, disse o padre Welinton Silva, da TV Pai Eterno, ligada ao Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO).

O padre e cantor Reginaldo Manzotti, da Associação Evangelizar é Preciso, destacou que católicos podem frear o atual desgaste na imagem de Bolsonaro: “Nós somos uma potência, queremos estar nos lares e ajudar a construir esse Brasil. E, mais do que nunca, o senhor sabe o peso que isso tem, quando se tem uma mídia negativa. E nós queremos estar juntos”, observou.


Simplesmente um absurdo, não é mesmo? 


Por: Jerffeson Ameida



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